Cunha fala em ‘armação’ e associa anotações de propina a anúncio sobre impeachment. Esperada para esta segunda-feira, decisão sobre abertura de processo para interromper ou não o mandato de Dilma Rousseff deve ser adiada
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ)(Antonio Cruz/Agência Brasil)
Depois de ser ligado a um suposto pagamento de propina do banco de investimentos BTG Pactual, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que "provavelmente" deve adiar o anúncio sobre a abertura ou não de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Na semana passada, ele estipulou esta segunda-feira como prazo para se manifestar sobre os sete pedidos de afastamento da petista ainda pendentes. Cunha relacionou o surgimento de uma anotação que indica pagamento de 45 milhões de reais em propina a ele e a peemedebistas aos processos contra Dilma.
"Esse assunto tem de ficar muito claro para não confundir a minha decisão com ele. Eu acho até que o fato de ter anunciado que eu ia decidir hoje pode ter motivado isso aqui. É importante a gente aguardar. Então, provavelmente, eu não decidirei hoje em função disso", afirmou o presidente da Câmara. Ele pond…